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quinta-feira, 17 de março de 2016

O que é esse tal de câmbio cvt?

A nova tendência, quando o assunto é câmbio, é sem dúvida o CVT, do inglês Continuously Variable Transmission e no português transmissão continuamente variável. As perguntas que queremos responder neste post são:
É tecnologia nova? Como o cvt funciona? Porque se tornou tendência? Quais são as vantagens e desvantagens? E por fim. Apresenta algum problema crônico?

É tecnologia nova?

Não mesmo! Idealizado por Leonardo Da Vinci em 1490, foi utilizado no primeiro carro em 1958 e apenas apartir de 2000 que o CVT efetivamente entrou no mercado. Isto nos faz pensar, porquê só agora está sendo introduzindo no mercado brasileiro.

Como o cvt funciona?

Não parece nem um pouco com o câmbio automático, que trabalha com combinações de engrenagens planetária. Possui basicamente 3 componentes, são eles: uma polia motriz ou de entrada, uma polia movida ou de saída e uma correia de elevadíssima resistência, que pode ser de borracha ou de metal.
O funcionamento é bem simples. Ambas as polias são formadas por duas partes cônicas que são aproximadas ou afastados uma da outra hidraulicamente. Para maior torque nas rodas a polia motriz é aberta (correia posicionada próxima ao centro da polia) e a movida fechada (correia posicionada próxima ao Ø externo da polia). Ao passo que para maior velocidade o processo é invertido. Desta maneira, para um posicionamento 1 mm acima ou abaixo teríamos outra relação de transmissão e portanto outra marcha. Contudo são pré configuradas eletronicamente 7 posições. Daí dizemos que o câmbio possui 7 marchas.

Porque se tornou tendência?

Já que em comparação ao câmbio automático, o CVT é compacto, mais leve e menos complexo, significa maior custo benefício para o fabricante. Trocando em miúdos, é tendência por que é mais barato para a indústria. O que, claro, não quer dizer que esta diferença será repassada ao consumidor final.

Vantagens


       1.    Independente da velocidade que você estiver, naquele momento a faixa de potência será a mais otimizada possível. Ou seja, a relação entre a “potência demanda” e a potência fornecida, é a melhor possível. 
       2.    Aceleração do motor com pequena variação. O que varia é apenas a posição das polias. Com isto obtêm-se menor consumo em relação ao cambio automático;
       3.    É o extremo oposto em relação ao cambio automatizado no que diz respeito a “soluços”.
       4.    Apresenta baixa perda de potência comparando-se aos demais câmbios.
       5.    Por fim, se você procura extremo conforto e suavidade, sem dúvida o CVT é a melhor escolha.

O grade problema ...


Se você fizer uma pesquisa rápida na internet, sobre problemas do CVT, vai encontrar muitas reclamações quanto a altos níveis de ruídos e “travamentos”. Explico:
O que acontece é o seguinte. Apesar de possuir um lubrificante especial, não significa que o aumento da temperatura causado pelo atrito entre os elementos móveis somado ao clima tropical brasileiro não vá fazer com que a viscosidade do óleo caia demasiadamente. E quando isto acontece é que surgem os ruídos irritantes, pois as propriedades lubrificantes do óleo são comprometidas. E é a essa altura que o sistema de proteção é habilitado, limitando a rotação para impedir maiores danos.

Em tese, a solução deste problema está na instalação do chamado kit tropicalização. Que nada mais é do que um radiador ou trocador de calor que impede que a temperatura do óleo ultrapasse o limite máximo. Você deve estar se perguntando, mas os fabricantes ao trazerem esta tecnologia para o Brasil não deveriam imaginar que este problema poderia ocorrer devido ao clima deste país? Creio que imaginaram sim, ou melhor, sabem muito bem disto. Mas o que acontece é que fazendo isto o custo benefício citado acima não seria mais o mesmo. E como conhecem também os clientes que tem, sabem não vão exigir muita coisa.

Para que serve o motor de arranque?

O motor de arranque ou motor de partida é um componente importantíssimo do carro. Pois é ele o responsável por colocar o motor a combustão em funcionamento.
Após ter feito isso, o motor de arranque sai de funcionamento. Daí vem a alta durabilidade deste componente, ou seja, seu fator de serviço é baixíssimo.

Sua função é transformar energia elétrica (proveniente da bateria) em energia mecânica rotacional (eixo de saída). O motor de arranque precisa ser forte o suficiente para, além de retirar os pistões no interior dos cilindros da inércia, realizar neles (não em todos) o segundo tempo do motor, a compressão. Após ter feito isto pela primeira vez, o terceiro tempo vem pela ação da vela e o motor passa a funcionar sem a ajuda do motor de partida. Veja sua vista explodida:
Mesmo sendo um elemento que trabalha pouquíssimas vezes num determinado período, Alguns comportamentos por parte do motorista pode levar a diminuição drástica de sua vida. Como por exemplo:

  • Manter a chave virada por muito tempo ao dar a partida, quando o motor não liga normalmente.
  • Acionar o motor de arranque quando o carro já estiver em funcionamento.

Em contra partia há algumas indicações que podemos ficar atentos de que o motor de partida apresenta algum defeito. São elas:

  • Completo silencio ao girar a chave. Isto indica problemas na bateria ou nas escovas do motor.
  • Muitos estalos rápidos ouvidos na partida é uma indicação de avaria no eixo Bendix ou impulsor.
  • Zumbido constante e forte ao dar a partida provavelmente a não conexão entre o motor de arranque e o volante do motor. Devido ao fato de que a chave magnética não esteja acionando o pinhão.
Caso seja constatado, por seu mecânico alguma falha, converse com ele da viabilidade da substituição de todo o conjunto ao invés de apenas o elemento danificado. Fornecedores como por exemplo a BOSCH oferecem motores de partida totalmente remanufaturados e com garantia.